Friday, July 21, 2006

Tres erros dos estudantes de escolas e seminarios Biblicos

A primeira que negligenciaram contar é que os estudantes sairiam da faculdade de teologia, seminário ou curso geral com uma atitude de julgamento. É inevitável! Por quê?
O conhecimento traz a soberba, mas o amor edifica;(1 Cor 8:1). Os cursos são geralmente montados sobre a premissa de que as pessoas mudam através do conhecimento. Aquele que mais sabe, saiu do reino dos humanos. Em resumo, o conhecimento tornará alguém superior, colocando-o no trono para olhar os outros de cima para baixo. Uma vez que está lá, o cristão não consegue deixar de julgar o ignorante.
Tenho uma sensação de enjôo cada vez que lembro dos meus dias de escola e faculdade de teologia. Sentados lá, como se estivéssemos num trono julgando toda a cristandade, nós estudantes debatíamos aquilo que sabíamos mais que os outros, o que achávamos que os outros deveriam fazer, e até mesmo zombando daqueles que no corpo de Cristo eram ignorantes em teologia básica. Os comentários corriam soltos:
Os mais velhos são tão ignorantes; será que não entendem nem as necessidades básicas da Igreja? Como é que alguém pode ser tão ignorante a ponto de pensar isso sobre o Espírito Santo? Ah, eu não consigo concordar com eles; a teologia deles é muito ruim.
Numa pesquisa de opinião, foi descoberto que as igrejas mais fracas numa denominação eram aquelas que ficavam num raio de quarenta quilômetros da escola bíblica ou da faculdade de teologia.
A segunda omissão é muito mais crítica. O estudante de teologia não é advertido de que o padrão que ele estabeleceu para os outros através do conhecimento, não pode ser seguido sequer por ele mesmo. O estudante sabe muito mais do que jamais soube, mas pratica proporcionalmente menos do que sabe. Até o cristão mais novo sabe mais do que consegue fazer. O conhecimento do estudante simplesmente está quilômetros na frente daquilo que ele consegue praticar.
Visto que o estudante estabeleceu o padrão e julga os outros sem misericórdia, ele não consegue no seu fracasso ter misericórdia de si mesmo. A reputação que construiu para si mesmo baseou-se no conhecimento e não pode ser vivida. No final, as críticas aos outros tornam-se autocrítica e ódio a si mesmo. O estudante fica exausto e decide que é muito mais fácil viver na carne do que lutar para atingir seus próprios padrões.
Falando de modo geral, é nesse ponto que a Escola Bíblica ou a faculdade de teologia pode ser repreendida por propaganda falsa, pois ainda que os panfletos afirmem: Fazemos homens de Deus para equiparem a Igrejacomo sendo um fato, a realidade é que criaram alguém que se sente duplamente preparado para o inferno
Mas nem tudo está perdido, pois Deus faz com que todas as coisas cooperem para o nosso bem. As omissões um e dois eram pré-requisitos para a terceira exclusão: o estudante não foi informado que o conhecimento não traz junto o poder. Definida simplesmente como conhecimento sem poder, a lei é aquilo sob o qual o estudante caiu: um mestre duro, sem compaixão pelo fracasso. A vida cristã é algo que nenhum de nós consegue viver. Não há nenhuma provisão para o crente viver a vida cristã na sua própria força. Precisamos de um poder que não seja o nosso. Desde o aprendiz até o santo experiente, todos precisamos permanecer Nele.
Finalmente o estudante está pronto para receber o seguinte segredo; a vida que ele queria viver através do conhecimento agora vive nele e através dele sem o esforço dele.
Esta descoberta do Cristo dentro de nós traz outra revelação. Na realidade não era fácil viver na carne. Era, de fato, uma luta. O intelectual fica tentando entender por que a sua participação nas obras da carne, que ele sempre gostava antes de aceitar a Cristo, agora lhe trazem um vazio e uma participação forçada. Com Cristo sendo sua vida, todo o pecado agora não é mais natural. O resultado final éum aluno que Deus criou. Um aluno compassivo, que não julga ou se ufana, que entende o poder na fraqueza e que é capaz de equipar a Igreja para toda boa obra.

texto extraido do site::AbbaPress

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